Equívoco #2: A educação inclusiva é um sinónimo de educação especial.
Exemplo #1:
“É fácil dizer que a educação inclusiva é para todos, mas na prática não resulta assim. O querer chegar a todos leva muitas vezes ao efeito contrário que é não chegar a nenhum, nem àqueles que mais precisam. E não tenho dúvidas de que quem precisa mais são os alunos com NE; aqueles que têm algum défice cognitivo ou psicomotor e que por isso precisam de adaptações curriculares e apoio dos docentes de educação especial. Estes [os docentes de educação especial] é que são qualificados e têm formação específica para lidar com estes casos, não são os outros professores.”
Docente, 3.º CEB
Equívoco #3: A educação inclusiva compete exclusivamente aos docentes de educação especial.
Exemplo #1:
“[...] aos colegas de educação especial ou aos técnicos especializados deve ser entregue tudo o que tem a ver com a educação inclusiva e não aos outros professores que já têm muito com que lidar. Não somos nós [professores do ensino regular] quem tem formação para trabalhar com alunos com necessidades educativas específicas, nem tem de ser de nós que parte a iniciativa de identificar esse tipo de necessidades. Já há uma equipa [o EMAEI] para trabalhar na educação inclusiva [...]”
Docente, 2.º CEB
Comentar: (É suficiente responder apenas um colega, mas deve identificar os elementos do grupo de reflexão)
1 – Onde deve ser colocado o enfoque da diferenciação pedagógica?
2 - A diferenciação pedagógica deve ser entendida como um pressuposto estruturante de uma ação pedagógica que abrange TODOS os alunos no âmbito da sua aprendizagem ou só aqueles que estão diagnosticados como alunos com necessidades educativas? Justifiquem.
3 – Cabe apenas ao docente de educação especial gerir todo o processo de educação inclusiva, desde a identificação da necessidade de aplicação de medidas até à sua efetiva aplicação nos diferentes contextos escolares? Justifiquem.
Eunice Abre, Helena Nunes, Isabel Santana e Vera Gomes
ResponderEliminar1- O enfoque são todos os alunos da turma com as suas diferentes dificuldades, e ritmos de aprendizagem.
2- Todos os alunos podem ser abrangidos por medidas universais independentemente de terem relatórios, todos são diferentes, tendo diferentes formas e ritmos de aprendizagem e aplicação da aprendizagem efetuada.
3- Cabe a todos os docentes que trabalham com os alunos gerir este processo, sendo que os docentes que trabalham diretamente com o aluno serão os primeiros a identificar a necessidade de aplicação de medidas. Posteriormente toda a comunidade escolar poderá deverá ser envolvida no processo.
Sala 3 - Isabel Ferrão, Sandra Alpalhão e Sofia Narciso
ResponderEliminar1 - O enfoque da diferenciação deve ser colocado no aluno, de acordo com as suas necessidades e dificuldades.
2 – Sim. A diferenciação pedagógica deve ser um pressuposto para todos os alunos, os que apresentam dificuldades e também os que apresentam maior facilidade na aprendizagem e maior ritmo de trabalho.
3 - Não, é da responsabilidade de todo o CT e dos pais. A identificação pode ser realizada por qualquer um destes intervenientes. A aplicação tem de ser feita por todos os docentes em articulação com a educação especial e técnicos especializados.
Andreia Vinagre, Paula Rocha e Eulália Martins
ResponderEliminar1. O enfoque da diferenciação pedagógica deve estar na prática diária dos educadores/professores, atendendo sempre que possível, a todos os alunos utilizando, para isso, as medidas universais, tendo em conta a individualidade do aluno.
2. A diferenciação pedagógica deve ser feita sempre que haja necessidade, de modo a que o aluno se sinta confortável no seu processo de aprendizagem.
3. Não cabe apenas ao docente de Educação Especial a identificação/sinalização das necessidades do aluno. Será, naturalmente, o educador/professor que, pelo contacto diário com o aluno, poderá detetar/sinalizar as suas dificuldades. A partir daí, surge um trabalho colaborativo e complementar entre as partes, de modo a promover uma evolução positiva da aprendizagem. O docente de Ensino Especial torna-se uma ferramenta imprescindível pelo seu conhecimento específico das diferentes problemáticas e pelo apoio individualizado que dá aos alunos.
ResponderEliminar1- Identificar as problemáticas/dificuldades do aluno, solicitar a intervenção de uma equipa multidisciplinar e definir um plano de ação.
2- Idealmente, a diferenciação pedagógica deveria abranger todos os alunos, contemplando a sua individualidade/perfil/interesses/ritmo de aprendizagem, porém, existem diversos fatores que afetam a viabilidade desta perspetiva, a saber, por exemplo:
- elevado número de alunos por turma;
- desconhecimento da língua materna;
- inexistência de centros de recursos nas escolas;
- turmas heterogéneas;
- recursos humanos reduzidos.
3- Não cabe apenas ao docente de educação especial gerir todo o processo, sendo que este deverá assumir-se como um aglutinador de um esforço conjunto de todos os intervenientes, nomeadamente o diretor de turma, o encarregado de educação, o conselho de turma e a EMAE.
Formandas: Ana Pires, Vanda, Maria Prates e Carla Carneiro. - SALA 2
Sala 1 Lucia Marques, Margarida Calisto, Luis Camacho, Dulce Cabaça
ResponderEliminar1- O enfoque deve estar nas características individuais dos alunos que são únicas: Alunos com necessidades educativas; Estrangeiros (língua); Culturais; Emocionais, tanto em situações diagnosticadas, como não diagnosticadas.
E também deve estar focada na sua evolução, porque surgem situações novas e certas situações podem ser ultrapassadas.
Falta formação aos professores para facilitar a abordagem a determinados casos ou ter na sala um professor de ensino especial. (falta de recursos humanos e materiais)
Incumprimento do decreto 54, que na prática não funciona totalmente e a inclusão induz a facilitismo, para poderem passar (peso dos exames) e dos rankings das escolas.
2- Todos os alunos, de acordo com as características dos alunos, porque podem surgir novas dificuldade e/ou podem não estar devidamente diagnosticadas.
3- Todos os professores, direção das escolas, Encarregados de educação, famílias, elementos exteriores da escola e o próprio aluno (motivação).
Sala 3 - Grupo João Silva, Raquel Rodrigues, Sandra Fernandes e Alexandra Capilé.
ResponderEliminarAs práticas letivas devem ser assentes nas medidas universais ou nas medidas específicas? Terem em conta a universalização das medidas elevamos sobre o mesmo nível e sobre as mesmas necessidades, todos os alunos desvirtuando o papel das medidas específicas. Os professores, na sua generalidade não são professores da Educação Especial mas têm de aplicar medidas como sendo professores deste grupo disciplinar.
A inclusão deve sobrepor-se ao projeto educativo da escola ou é o projeto educativo que se deve sobrepor à inclusão e inclusão e necessidades educativas especiais são o mesmo?
Existem tipificações que são demasiado exaustivas para os professores acomodarem nas salas de aula e questionou-se se isso é considerado inclusão ou não. Porque razão estes aspetos não são valorizados de igual forma, como as normas da União Europeia devia regulamentar.
Que novos desafios se impõem à escola? E se as mudanças tutelares, em nome do rigor, apagam, por si só, uma realidade que se impõe aos professores: a necessidade de inclusão - a generalidade das medidas universais aplica-se a todos os casos.
A diferenciação pedagógica deve ser pensada de forma universal, tendo em conta o princípio da equidade e a necessidade de desenvolver estratégias de trabalho que vão ao encontro das diferentes formas de aprender dos alunos (visual, auditiva, escrita) e aos contextos familiares e socioculturais. Neste sentido, deve procurar-se, por exemplo, promover a integração de alunos estrangeiros valorizando o diálogo e a partilha sobre a sua cultura e costumes, quer em contexto de sala de aula, quer em atividades escolares, despertando assim curiosidade e ajudando a fortalecer laços. É importante que o processo de eduação inclusiva abranja e seja uma responsabilidade de todos os professores, sobretudo tendo em conta a complexidade da realidade educativa em Portugal.
ResponderEliminarCarla
Daniel
Lúcia
VâniaA diferenciação pedagógica deve ser pensada de forma universal, tendo em conta o princípio da equidade e a necessidade de desenvolver estratégias de trabalho que vão ao encontro das diferentes formas de aprender dos alunos (visual, auditiva, escrita) e aos contextos familiares e socioculturais. Neste sentido, deve procurar-se, por exemplo, promover a integração de alunos estrangeiros valorizando o diálogo e a partilha sobre a sua cultura e costumes, quer em contexto de sala de aula, quer em atividades escolares, despertando assim curiosidade e ajudando a fortalecer laços. É importante que o processo de eduação inclusiva abranja e seja uma responsabilidade de todos os professores, sobretudo tendo em conta a complexidade da realidade educativa em Portugal.
Carla
Daniel
Lúcia
Vânia